segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Chatice, Feira Cultural, Escolha.

Amostra (mostra, feira) Cultural

Sinceramente, porque, me diz, porque... a gente é obrigado a participar? Serio, eu não queria participar ano passado, e decididamente não quero participar esse ano. Sem ofensas aos professores, ou aos que querem participar, mas acho que a feira cultural só era legal no segundo ano, depois na minha opinião virou um "porre", claro, dava pra se interessar por uma coisa ou outra, mas... tipo, isso tá ficando cada ano mais raro. Se ao menos os alunos pudessem escolher o tema... seu que seria uma bagunça, tipo se uma sala quisesse fazer sobre... Idade Média (adoro) ou Mitologia Grega, Romana ou Egipcia (amo de paixao, gosto, adoro), mas seria uma bagunça legal, cada sala fizesse um tema, que talvez um dos pais tenha um interesse, mas todas as salas falando de musicas, paises, coisas desse tipo. Pelo amor... que coisa!
Bem, acho que o fato de nem se perguntar se os alunos tem interesse por algum tema especifico, meio... qual a palavra que eu to procurando... bem, não sei a palavra certa, mas sei que é errado, porque por menos que pareça, todos os alunos tem interesse por algo... rock, mitologia, moda, e da pra abordar interesses caseiros do tipo nada a ver (só que se abordar ai tem a ver), tipo, dança e videogames...
Mas e ai? Quem concorda comigo que se a gente não pode decidir se quer ou não participar, devíamos pelo menos, pelo menos, poder escolher o tema. Os alunos que concordam levantem a mão e amanhã digam uma palavra em inglês, seja. Hi, good, dream, time,girl, boy, monster, qualquer palavra... que fique de acordo ao contesto... tipo vou dar um exemplo idiota "E ai? Tudo good?", ou qualquer coisa assim... seibque to pedindo até de mais, mas por favor entendam, que eu não faço ideia se vocês gostam ou não do blog, O,K? Bom, era só isso que eu tinha pra falar da "Feira Cultura." Realmente, queria não participar, ou falar... sei lá da musica POP, porque eu amo POP.

sábado, 25 de outubro de 2014

Originais, sinopses

Hey, people! Como estao? Vou contar a bagunça de vocês me deixou com uma dor de cabeça insuportavel. Não, não vou postar o cap de uma historia original, mas sim a sinopses de histórias originais que estou fazendo. Preparados? Aqui vai

O Reino das Sombras (essa planejo fazer serie, mas vou por o do primeiro livro)

Serena e Jöe eram adolescentes normais que se conheciam desde que se entendem por gente. A chegada de um garoto novo na escola porém, faz suas vidas mudarem completamente. Esse garoto se chama Arthur, ele vive no Reino das Sombras que é divido nas Sombras do Bem e nas do Mal, Arthur serve a primeira sombra do Mau, a sombra da Morte... o sumiço de suas familias fazem com que Serena e Jöe mergulhem de cabeça neste mundo, onde, o que parece, nunca é de verdade... acompanhados por Arthur, a aventura deles promete, não só pendendo para o Bem, como,.. também para o Mau

(E ai? Ficou muuuuito ruim?)

Swett Angel

Bree é literalmente um anjo, descendo a terra acompanhada pelo arcanjo Rafael, ela tem com missão diminuir as forças do mau... infelizmente, o que Bree sentiu é punido com isolamento, por isso os demais anjos não devem saber... ela, se apaixonou. Eric era um garoto sem nada, os pais morreram num acidente de avião, uma semana depois a namorada morreu em um incêndio, vivendo com um tio bebado que tem o habito de jogar garrafas de cerveja vazias nele, Eric parou de acreditar em Deus, até que aparece em sua vida, uma garota diferente... cujo o nome, é Bree.  Bree então vem com mais problemas, pois ela descobre que não é um anjo qualquer... ela já foi humana... e um misterioso rapaz que fez parte de sua vida na decada de 60 está de volta, pronto para acabar com tudo que importa para ela...

(E esse? Melhorou ou piorou, de aventura pra romance... ai, ai...)

Realeza dos Segredos

Renato tinha uma vida normal, até saber da existência de uma meia-irmã, chamada Maresia. Que por sua vez, numa tentativa de sobrevivência vive de furtos e roubos, o encontro desde irmãos promete, porém, tem também um garoto-e que garoto- que ameaça fazer com Maresia algo que pode acabar com ela... esse garoto, Nicolas, ameaça roubar o coração de Maresia, em uma história em que cada um carrega um segredo, eles acabam confinados a um lugar... em que seus segredos... podem matar...

O Livro Magico

Penny era uma garota normal, pais divorciados e um irmão, um dia seu pai lhe dá algo que pode mudar a vida da garota, ele... lhe dá um... caderno. Mas não é um caderno qualquer, neste caderno, tudo o que você escreve se torna realidade, em uma briga, Penny já tendo conhecimento dos poderes do caderno, escreve algo perigoso, ela narra uma aventura, onde, ao fim, seu irmão morre, como evitar tal coisa, sendo que o poder do caderno é supremo?

Garota Sonhadora (escrita por mim e pela Ana)

Julieta Roberts Louglyn, mas que nome horrivel esse... Julieta é uma garota do tipo linda que se acha feia, apaixonada pelo garoto popular (classico), ela sonha com o principe encantado montado em um cavalo branco. Sim, ela pensa assim... mas tudo muda, ao entrar numa peça de teatro da escola, a peça, para sua tristeza é Romeu e Julieta (Ana, perguntei pra um monte de gente e todas falaram Romeu e Julieta, juro, é outro classico), Julie (como gosta de ser chamada) ganhou o papel principal o que de fato seria uma maravilha, não fosse um pequeno detalhe... quem fará o papel de Romeu, não é ninguém mais e ninguém menos que o melhor amigo de Julie... isso a assombrou, quando coisas roubadas são começadas a ser encontradas na escola, Julieta tem não só que encontrar o culpado, como também escolher entre o melhor amigo e o garoto popular por quem ela sempre fora apaixonada...
(E essa? Que tal?)

Três semanas por amor...

Alex, nunca fora o cara legal, sempre fora cruel e imparcial, mas ainda assim, alguém o amava... ao morrer ele implora por uma segunda chance, e ao ser concedida, ele pode reviver as três ultimas semanas de sua vida com a condição de que descubra... quem foi a unica mulher que o amou o bastante para pedir que ele tivesse sua segunda chance, pois foi por causa dela, que Alex ganhou essa chance...

Aprendendo a Amar (essa eu só desempaquei por causa da ajuda da Bruna)

Jonas era um cara rico, teve o coração partido e deixou de acreditar em amor, vivia dando em cima de qualquer garota que ele achasse bonita, mas ela era diferente, ela era linda, sedutora e... algo nela fez Jonas querer que ela fosse "permanente". Daniela era pobre, foi abandonada pelo pai e ainda com nove anos teve de cuidar dos três irmãos mais novos, Dani é uma garota cheia de traumas que segue a vida como se tudo pudesse piorar a qualquer segundo, mas ela segue com o mesmo sonho, de virar uma cantora profissional. Então Daniela se apaixonou, justo por ele, ele que era cheio de casos, que mau sabia o significado da palavra "amor", porque fora justo por ele?
Agora Jonas e Daniela vão ter de aprender a amar, se quiserem levar essa paixão adiante.


As ondas da vida.

Leah fugiu de casa, e conheceu outros quatro adolescentes, que por um acaso tinham a mesma paixão que ela... surfar, ah, sim, ela amava isso, com toda a sua vida, então combinaram de surfar nas praias com as melhores ondas do mundo, os cinco, Leah, Daniel, Amanda, Josh e Dash decidiram viver esta Odisseia, mas quando cinco adolescentes saem juntos pelo mundo afora, o minimo que se pode esperar é confusão... é exatamente o que acontece, paixões, medos, passados, demonios que deviam ficar enterrados, brigas... tudo pelo surf...


Amor com V de Vingança

Paola se apaixonara, fora enganada e em um acidente provocara a morte dos pais, mas quem disse que isso ia ficar assim? Não, ninguém disse, porque sabiam que não ia, Paola, era conhecida por ser uma mestra na arte da vingança... apos dez anos ela reve o homem que a fez acabar ali, seu nome... é Luigi, que nunca a esqueceu, por mais que tentasse, o reencontro dos dois é marcado por odio e amor... o que, diga-me, falara mais alto, a paixão que ambos sentem devorando-os pouco a pouco ou a sede de Vingança que corroi Paola a dez anos?


Please, nem que seja na sala digam-me qual historia querem que eu poste hã?

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Giullieta Tolomei

Giullieta Tolomei


Hello People, como é que estão? Fui no shopping ontem, a Saraiva tava fechada, mas numa outra loja de que eu esqueci o nome, eu comprei dois livros que eu queria muito "Um Dia" e "Julieta", to lendo Julieta, sabe, eu ja tinha pensado em fazer uma especie de continuação de Romeu e Julieta. Mas a autora desse livro além de passar na minha frente fez melhor do que eu jamais poderia fazer.
No livro, as gemeas Jeanice e Julie Jacobs, sairam da cidade natal, Siena na Italia, apos a morte dos pais em um acidente de carro, e foram criadas pela tia-avo, Rose, com a morte da tia-avó, Jeanice-a gemea do mau- fuca com toda a casa, enquanto Julie, viaja em segredo, para a cidade natal, em busca de um tesouro de familia. Ao encontrar o tal tesouro... ela vê que ali só há varios papeis, contando a historia de Romeu e Julieta-, Julie, apos a morte da tia, soube que seu nome de verdade nao era Julie, mas vou contar o nome de verdade dela em breve- em um desses livros, à o verdadeiro nome da familia dela, os Tolomei e o nome da familia de uma amiga, Saliembeni, e descobre que ambas as familias eram inimigas mortais- Tipo montequio e Capuleto- porem o mais surpreendente é o nome que Julieta recebe em uma das versoes, esse nome é Giullieta Tolomei, e adivinhe só, o verdadeiro nome de Julie Jacobs, é, nada mais nada menos do que... Giullieta Tolomei. 
E assim o livro vai guiando em varias pistas falsas, e verdadeiras até a verdade... só que eu comecei ontem entao: Nao sei de nada...
Uma previa da historia, o prologo:
Dizem que morri.
Meu coração parou e eu não respirava- aos olhos do mundo, estava morta de verdade. Alguns dizem que durou três minutos, outros afirmam que foram quatro. Pessoalmente, começo a achar que a morte é, acima de tudo, uma questão de opinião.
Sendo Julieta, acho que eu devia ter percebido que isso ia acontecer. Mas queria muito acreditar, que dessa vez, não seria de novo a mesma velha tragedia lamentavel. Dessa vez ficariamos juntos para sempre, Romeu e eu, nosso amor nunca seria interrompido por tenebrosos seculos de exilio e morte.
Mas não se pode tapear o Bardo. Assim, morri, como tinha que ser, quando minhas falas se esgotaram, e tornei a cair no poço da criação.
Ó alegre pena, eis tua folha.
Pronto, tinta, deixa-me começar...
"Alguns terão perdão, outros castigo;
De tudo isso há muito o que falar.
Mais triste historia nunca aconteceu
Que esta, de Julieta e seu Romeu."
-WILLIAM SHAKESPEARE.

Pessoalmente eu shippo Alessadro e Jules/Giullieta. Por outro lado é classico:
"Não posso ser sua amiga, você é um Salimbeni, e eu uma Tolomei, se lembra? Estamos fadados a ser inimigos mortais"- Jules/Giullieta.
"Ou amantes"-  Alessandro

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Erro tolo...

Erro tolo...



Ivy era uma garota facilmente impressionavel, ingenua, e bonita, muito bonita, mas tinha vida dificil, trabalhava duro, vivia na favela, e... era apaixonada pelo vizinho, Caleb, infelizmente o sentimento era mutuo, Caleb estava namorando uma garota chata de voz irritante da escola, mal sabia ele, que era só um fantoche, que a namorada que ele tanto... idolatrava,estava o manipulando, pra conseguir perfumes, roupas de grife, enquanto Caleb afundava. Certo dia, Caleb recebeu um bilhete, escrito com uma caligrafia que ele conhecia dizia-se "Estou afim de você." Irritado, rasgou o papel, pois apesar da letra ser conhecida, ele não lembrava de onde e assim, achando que era da namorada, que a cinco minutos terminara com ele, decidiu rasgar. Mas Ivy observava tudo, chega entrou em depressão, mas por fim, seguiu em frente, virou uma brilhante cineasta, certo dia reviu Caleb, ele lhe perguntara porque se afastara, aquilo agitou em Ivy tal odio, mas ela sorriu e disse
-O que tá rasgado, não tem concerto, e isso incluí, o que podiamos ter sido.- e saiu dali, Caleb nunca entendeu o significado de tais palavras, mas sabia que tinha algo a ver com o passado, depois de muito tempo formou uma familia, mas sabia, que fosse o que fosse que tivesse acontecido, algum erro, que provavelmente-pensava ele- fora um erro tolo... algo que fizera sem pensar... sempre que se lembrava de Ivy, um unico pensamento lhe vinha "Em meio as minhas idiotices adolescentes, deixei escapar a mulher da minha vida..." esse pensamento o assombrou até o dia de sua morte, quando enfim, conseguiu paz...

Reavisando o que já foi avisado

Reavisando o que já foi avisado:

Pois é, acho que to me apaixonando pela cor azul... enfim, como já avisei, as historias que eu postar agora serão one-shots (historias de um capitulo, ou uma curta...), mas se desejarem eu avisarei quando postar novos capitulos nas histórias compridas que postei lá no começo, assim, que eu posta-los num site de fanfics (apesar de serem originais, mas como eu sou muito boazinha, vou postar de dois a três capitulos de todas as historias originais que eu vir a escrever), enfim, já foram avisados? Entenderam o recado? Mas que bom, que bom, bem, quando eu chegar à cem postagens, vou querer bolo, Lucas, será que você cuida disso pra mim (por favorzinho) ou vai vacilar como fez em geografia, eu tava esperando aquele bolo, sabia? Minha sorte é que me preveni e levei lanche, senão tinha passado fome...

OMG

OMG!?!?!!?!!


Como assim? Como assim? Como assim? Eu não acredito que eu realmente subi naquele palco e dancei no show de talentos, não acredito que fui aplaudida ao invés de vaiada e decididamente não acredito que ouvi tanto elogio. 
Vou contar as coisas do meu ponto de vista, como se fosse uma historinha:
O professor me chamou, eu estava rouca de tanto gritar, porque a banda realmente tocou muito bem... no instante que ouvi meu nome, minhas pernas começaram a tremer, e meu coração pareceu uma escola da samba de tão rápido que tava batendo, meus olhos ardiam por eu ter passado tanto tempo sem os óculos, mas eu sorri e andei, tentando passar a impressão que estava tudo bem, e que eu estava "me sentindo", pareceu uma eternidade até o momento da musica começar, e eu já achava que ia desmaiar, eu não fazia ideia de como ia dançar, porque na realidade, antes da aula de matematica eu nem sabia que ia participar, mas a musica começou, e, naquele instante meu corpo ganhou vontade própria, apesar de eu ainda achar que ia desmaiar, fui dançando eu sabia quando a musica ia acabar, meus olhos raramente prestavam atenção na plateia, e quando prestavam, se alegravam porém, o tremor aumentava, quando a musica acabou, minha consiência voltou, e eu quis sair correndo pra me enfiar no primeiro buraco que eu visse e ficar lá pro resto da vida, porque muitos dançaram antes de mim, os meninos zoaram as girls lá da sala, e eu meio já esperava que isso viesse a acontecer comigo... esperava vaias, e quando quase sai, o prof Marcelo veio, e eu tive que ficar mas alguns segundos, sorri tentando fazer acharem que tudo tava bem, quando pude descer, soube que não ia poder me esconder, minhas pernas ainda tremiam-e tremem ate agora...- surpreendentemente, aceitei os aplausos, me orgulhei com os elogios, acho até que minha alto-estima (e meu ego) cresceram... mas sera que amanhã esse tremor nas pernas vai ter enfim sumido?

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Mudanças

Mudanças...


É aterrorizante, quando sentimos uma mudança chegar, é como se tivessemos que pular um abismo, pra assim descobrir o que há no fundo... e em meio as tais mudanças podemos perder amigos, confiança, lealdade, a nós mesmos... no entanto, essas mudanças irão nos tornar mais forte, e quando terminarem, talvez possamos entender o sentido da nossa propria existência, infeliz são os que não mudam, e os que tem pressa para mudar, porque não entenderão o que esta do lado de lá de seu Grand Canyom mental... feliz o que entendem a necessidade da mudança e se adaptam a ela.
Ninguém gosta de mudanças, pois ninguém quer sair de sua area de conforto... mas quando a mudança chega é inevitavel e um tempo depois o que já não é tão novo, vira nossa area de conforto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Lua de Sangue.

Poema


Lua de Sangue


A Lua iluminando a noite
Vejo à morte,
O sangue banhando o corte
A Lua está vermelha, lua de sangue


Sangue vermelho, cor da paixão
A Lua vermelha, abraçando a noite,
Simbolo de guerra, e do sangue que corre pro coração
Amado e odiado, demônios que atacam à noite,
Morte, guerrilhas e sangue.


Um ser amado e odiado,
Chorando à Lua dos demonicos, da noite, das gangues...
Aprisionado, odiado pelos outros, amado por aquela mulher
Aquela mulher de Sangue


Um prisioneiro amado pela Lua de Sangue,
O Sol nasce, e os demônios foge,
Somem as guerrilhas em gangue
Foge a morte, deixando nas ruas, a paixão em vermelho-sangue.

A Garota que realizava sonhos

Aviso: A partir de hoje só vou postar histórias de um cap nesse blog


A Garota que realizava sonhos


Existia uma garota, que todos chamavam de garota dos sonhos. Pois por onde ela andava rosas nasciam, e essas rosas sagravam, e quando o sangue pingava no chão virava pó de ouro e esse pó de ouro era capaz de realizar sonhos. E ninguém sabia qual era o nome da garota dos sonhos.
Um dia, porém, durante a caminhada matinal que ela fazia de sua casa até uma campina, ela viu algo que a deixou intrigada e fugiu. A partir deste dia, as rosas que surgiam no chão, eram negras, e ao sangrarem seu pó era cinza e grosso, e trazia dor e medo as pessoas.
Naquele mesmo vilarejo, havia um garoto,  que era muito observador e extrovertido, ele então foi falar com a garota dos sonhos.
- Ei, garota dos sonhos, o que aconteceu?- ele perguntou
- Eu vi algo... que não queria ter visto.- ela disse, sabendo do que se tratava a pergunta
- E o que você viu?
- Eu vi dor, medo e odio.- falou ela, o menino franziu a testa olhou ao redor e se aproximou como se fosse contar um segredo
- Essas coisas existem,  porque, as pessoas querem ser boas, e quando algo a faz ser ruins, elas tentam se adaptar. Mas ninguém é completamente ruim, porque... os sonhos, nos tornam bons.- ele disse, a menina sorriu
- Mesmo?- a garota indagou
- Mesmo.- ele disse, então as rosas negras secaram, murcharam e sumiram, em seu lugar, as rosas vermelhas voltaram a surgir, sangraram, criaram o fino pó dourado que realizava sonhos...
- A propósito, me chamo Rafael.- o menino disse.- qual seu nome?- ele perguntou, a menina deu um sorriso radiante
- Meu nome é Melody, obrigada por realizar meu sonho.- ela disse, o garoto sorriu entendendo que o unico sonho que aquela garota tinha, era que alguém um dia, soubesse o nome dela...

domingo, 5 de outubro de 2014

Autora

Pra vocês saberem o que não sabem de mim


Escolhi essa cor porque ela é chamativa, então é bom... agora o que vocês não sabem, bem, eu me seguro, serio, durante muitas aulas eu desejo mandar todos vocês calarem a boca, e são raros os momentos que eu falo. Muitas vezes eu queria sair, sabe, no sentido figurado, li uma vez que todos nós usamos mascaras, porque temos medo de que o mundo nos veja como somos, vocês devem me ver como uma garota calada, de poucos amigos, que lê e escreve muito, que levanta a mão na aula de história, que é praticamente invisivel em educação fisica, que fica de bico calado em muitas aulas. Alguém pra julgar os poemas que vocês escrevem... mas aqui estou eu, tentando mostrar que não é bem isso que eu sou. Eu escrevo histórias porque é o unico talento que eu tenho. Eu leio muito pra poder fingir que to vivendo (já notaram que a gente vive a mesma coisa todo o dia? Pois é, quando eu leio eu to vivendo a vida de outra pessoa), eu sou pessima em educação fisica, nem sei porque ainda sou escolhida pros times... E EU NÃO SOU UM JURE, ENTÃO PLEASE PARE DE ME MOSTRAR OS CADERNOS QUANDO FAZEM POESIAS, EU TAMBEM TENHO DIFICULDADE COM OS MEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mudei de cor pra ver se me acalmo... fique claro, eu fico quieta, mas ouço muito mais do que vocês pensam, ouço os sussurros da Bruna e da Luma, percebo os atos que nem vocês proprios percebem, então... se amanhã eu tiver tomado coragem pra ser eu mesma... não se assustem, como eu já disse antes... nesse blog, ninguém me segura.

Lua Cheia: Sereias

Palavra da autora: Eu to quase chegando na estaca 1, uhuu. Essa história eu me inspirei em diversas series e filmes de sereias. Como a maioria das minhas historias a cidade dela é imaginaria, porque assim, tem o que eu quiser lá. Tá bem pequena... mas fazer o que?

Lua Cheia: Sereias



3 garotas, Cath, Vic e Nara, totalmente apaixonadas pelo oceano. Numa noite de lua cheia... elas entram na água e no dia seguinte, quando vão pro banho... elas ganham caudas, descobrem poderes sobre a água. E assim vão seguindo numa serie de aventuras adolescentes, super estranhas. Como sobreviver a paixões, segredos, medo, os estranhos efeitos que a lua tem sobre elas, a não poder tocar na agua pra não ser descoberta... por quanto tempo isso vai durar, e... será que vão sobrevuver a isso?

Prologo- Mar e Lua



Narradora:
Bem... tudo começou quando os pais de Cath foram numa viagem a negócios a praia, Catarina convidou as amigas Victória e Taynara.
As três tinham 17 anos, estudam na mesma escola, e... falando delas separadamente:
Taynara, ou como chamada: Nara: linda, adora animais, e tem uma louca paixão por golfinhos e pelo mar.
Catarina, ou como chamada: Cath, era sapeca, sabia nadar, adora cantar (apesar de não ser tão bem dotada assim)
Sabryna ou como chamada: Bryna, bonita, esperta, conversadeira, adora o mar apesar de não saber nadar, adora tubarões.
Bem e você então me pergunta: e o que tem isso?
Bom, seguindo, elas passaram cinco dias na casa de praia da família da Catarina, e em nenhum desses cinco dias as garotas viram o mar. Faltando duas noites pras garotas voltarem pra casa, Nara se decidiu e ainda persuadiu as amigas, naquela noite elas saíram escondidas pra praia. Ao chegarem lá tiraram as blusas e os shorts ficando apenas com os biquínis, correram pra praia e se banharam lá, e por um instante a luz da lua cheia as envolveu com seu belo tom prateado, as fazendo sentir fortes e corajosas, mas no segundo seguinte... passou.
Quando o sol já queria nascer, as garotas foram embora, agindo como se nada tivesse acontecido. Na manhã seguinte, quando acordaram e foram tomar banho... uma surpresa, uma coisa aconteceu, uma coisa que não tinha nada a ver com a adolescência comum de três jovens amigas... quando foram tomar banho... assim do nada, elas tinham caudas.


Capitulo 1- Anjo da guarda




Cath
– Tudo bem, a gente se molhou e ai...- falei
– Cauda.- terminou a Vic, Deus, aquilo era assustador.
– Tudo bem, vamos pensar...- disse a Nara, como ela conseguia ficar calma numa hora dessas? Eu estava quase tendo um ataque!- Hã... tem internet na sua casa Cath?- perguntou Nara a olhei com cara de ''Que pergunta idiota, é claro.'' Ela pegou o celular e foi trás de wi-fi, e me perguntou a senha, respirei fundo e falei a data do aniversário de casamento dos meus pais.
– Hum... aqui, diz a lenda que se uma garota estiver na água e a lua cheia a banhar... em 48 horas, quando entrar na água, ou quando o sol se por... ela virara uma sereia.
– Ok, isso é bizarro.- falei.
– Ah, tem mais, as sereias são uma adaptação da lenda grega antiga sobre nereidas...- leu a Nara
– Tá bem, mas o que é uma nereida?- perguntou Bryna, o que me surpreendeu, já que ela sabia tudo sobre isso de mitologia grega...
– Deixa eu ver...- disse Nara, esperamos um ou dois minutos e ela disse- Nereida é uma bela mulher, que na terra é humana, na água tem uma cauda de peixe e se desejar, pode virar uma linda ave de ravina.
– Legal, o que mais?- perguntou Bryna
– Ah, existiam cinquenta nereidas.- terminou Nara, que coisa, sério?
– Sera que se a gente perguntar a alguém...- eu já ia sugerir
– Melhor não, podem... nos chamar de aberrações.- disse Nara, porque ela sempre tinha de ter razão? Que raiva.
– Vamos assim, vamos pro colégio e tentamos não nos molhar.- disse Bryna. Suspirei, mas logo arregalei os olhos
– Gente, e o baile dessa noite... todos os alunos são obrigados a ir.- falei, e elas se olharam
– Bem, a gente inventa alguma coisa, na metade do dia, a gente finge que tá passando mau e eles vão nos mandar pra casa, meia hora depois a gente da um jeito de sair de casa e nos encontramos na praia.- falou Nara, assenti e ai nós saímos, sendo que fomos a pé pro colégio que ficava a uns dois bairros


Bryna
Certo... nereida que ódio, claro que eu sabia o que era uma nereida, só não me lembrava, e como assim virar uma nereida? E se tinha algo a ver com a lua cheia... ai, eu amo a lua mas isso já é demais, e não no sentido divertido.
No meio do dia na aula de matematica, eu fingi passar mau, eu gemi alto, forcei umas lágrimas e ai fui mandada pra casa, meus pais me deram um remédio e eu passei meia hora dizendo que estava melhor, mas eles ligaram pro colégio e falaram que eu não poderia ir ao baile dessa noite. Depois eu fui pra praia. Encontrei a Nara e a Cath lá
– E ai, como foi o dia?- perguntei casualmente
– Normal- disse Nara
- O meu também, terminei com Rafa...- disse a Cath
- Você não tava com o Marquinhos?- perguntei
- Isso foi semana passada.- ela disse
- É, ela tava com o Caio.- disse Nara
- Isso foi segunda, acorda gente, hoje é quarta.- a Cath disse, franzi a testa, o unico problema da Catarina era esse, ela além de se apaixonar facil, não segurava um namoro...– Bem, que tal darmos um mergulho?- perguntou Cath.
– Agora?- indagou Nara e a Catarina assentiu
– Mas... e os surfistas?- perguntei e a Cath deu um sorriso travesso
– Ora, vamos dar um susto neles.- falou ela, sorri e falei
– Quem chegar por ultimo é a mulher do padre.- falei e saí correndo, elas bem atrás de mim. Do nada, tínhamos caudas, e eu estava nadando como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo, sendo que eu não sabia nadar. Acabei em meio a uma onda, das grandes. Acenei com a mão para um dos surfistas, ele se assustou e caiu da prancha, mergulhei e o ergui na água antes que ele se afogasse, ele tossiu e perguntou:
– Quem é você?- sorri e disse
– Considere-me seu anjo da guarda. E você seria?
– Micael.- ele respondeu, ele tinha um rosto sereno, loiro de olhos verde-oliva, então me lembrei que estava na forma de sereia
– Eu... er... tenho que ir.- falei e mergulhei, acho que ele não viu minha cauda, pra minha sorte, percebi que podia respirar de baixo da água, ri e pensei com todas as minhas forças dirigidas a água
''Me leve até minhas amigas... rápido'', então eu nadei e ergui a cabeça, eu estava numa caverna submarina, as garotas me olharam e sorriram, elas tinhas as caudas na água, mas estavam sentadas no chão da caverna. Me ergui e sentei-me com elas, mas... por quanto tempo conseguiríamos manter aquele segredo?


Palavra da Autora- Pois é... eu não sei se gosto ou não dessa historia, mas quando decidir, ou eu apago ou eu continuo, até lá quero saber o que vocês acham.

History of Wolves

History of Wolves Prologo, Cap 1 e 2

Primeira historia nesse blog. OMG (tradução do nome da historia: Historia de Lobos).

Avisos: essa história trata de assuntos sobrenaturais, espero que gostem.

Sinopse: 

Anny: existem dois tipos de pessoas. Os humanos, e os homens lobos, pra entender a natureza dos homens-lobos, primeiro tem de entender a natureza das bruxas.
Lira: as bruxas servem a natureza, criaram humanos, fizeram o mundo, inventaram as ciências, moldaram a história e criaram a geografia, segundo suas proprias crenças.
James: Porem uma bruxa, que praticava a arte das trevas, transformou cinco matilhas de lobos em humanos... humanos que tinham a capacidade de se metamorfosear para a forma de seus ancestrais, para a forma de lobos.
Emma: Os humanos por sua vez, eram excluídos, neutros, a vida deles nada deveria ter haver com este mundo. Mas o que fazer quando um homem-lobo e uma humana... se apaixonam?
Noah: Ser um homem-lobo é indescritivelmente doloroso... não sou um monstro, pelo menos quero acreditar que não sou, mas o que fazer, quando você ama alguém que te faz perder o controle, e liberar o monstro dentro de você


(tudo bem até aqui?)


Prologo- Matança

Noah
– Fique longe de mim.- disse a mulher, ela era bruxa, disso eu sabia. Labaredas ardentes de fogo a rodeavam, e ela pensava que isso iria protege-la? Eu precisava... queria despertar o lado lobo em mim. Era noite de Lua Cheia, eu estava na adega da minha família, e havia levado aquela bruxa para lá.
– Você não entende? Já esta morta.- falei, ela atiçou as labaredas para cima de mim, não me importei, passei pelo fogo, e agarrei-a pelo pescoço.
– Agora diga-me... qual é seu nome?- perguntei ao pé do ouvido dela.
– Alicia... Alicia de La Nera.- ela respondeu, apertei-lhe o pescoço com mais força a sufocando.
– Tem filhos?- perguntei
– Duas... filhas.- ela respondeu.
– Então elas vão saber como é ficar órfã.- falei e quebrei o pescoço da mulher, imediatamente uma dor me veio, gritei, senti meus ossos se quebrarem. Idiota... não podia ter esperado a Lua Crescente para mata-la? Me perguntei. Então aconteceu... meu lado lobo despertou e eu me transformei.


Capitulo 1- O chamado sobrenatural



Emma
– Mãe, já vou.- gritei.
– A Lira já chegou?- gritou minha mãe
– Já.- respondi, peguei minha mochila e sai de casa trancando a porta,.entrei no carro da Lira,uma ferrari azul-escura, a cor era discreta... o carro não.
– Oi, como foram suas férias?- perguntou Lira ao rolante, ela estava magnifica, os cabelos ruivos caiam em cachos sobre suas costas, os olhos azuis estavam com uma maquiagem de um dourado esfumado, os cilios longos espessos davam destaque ao seu olhar, as bochechas com sardas estavam rosadas e os lábios estavam vermelhos. Lira estava usando um vestido azul, um pouco abaixo do joelho com um cinto dourado... botas pretas, e sem mencionar as pulseiras douradas e vermelhas que ela usava.
– Otimas, fui pra casa do lago e só voltei ontem.- respondi- Posso?- perguntei a mão no botão pra ligar o radio.
– A vontade.- ela respondeu, sintonizei na minha rádio favorita, estava tocando''You Belong With Me, da Taylor Swift'' A Lira aumentou o volume e eu sabia que era porque aquela era a musica favorita dela. Ou melhor... da falecida mãe dela
Cada aula tinha cerca de 20 minutos, a primeira aula era de historia... nada de incrivel, foi o que pensei. Tinha um professor novo. O professor James Del Rey.
– Bem... vamos deixar claro... quem me chamar de professor ou senhor Del Rey vai levar suspensão.- franzi a testa.- Meu nome é James... nada de titulos. E nossa primeira aula... bom deveria ser sobre a fundação da cidade... mas que graça tem nisso? Que tal... contar algumas histórias sobrenaturais?- perguntou o professor, todo mundo bateu palmas, animados com a ideia de James.
– Vou aceitar isso como um sim.- respondeu o professor.
– Vamos contar histórias sobre vampiros?- perguntou o Enzo, James o olhou com desdem.
– Vampiro são uma criação recente, que só servem pra encobrir as verdadeiras histórias, sobrenaturais.- ele disse
– Então manda a ver com as historias James.- disse Lira, o prof riu dela.
– Como quiser madame.- ele disse- Bem... A muitas eras surgiu o mundo... mas ele era cercado de sombras, e dessas sombras surgiram as bruxas. E elas deram inicio a natureza e ao proprio mundo como o conhecessemos. Então elas criaram os humanos e os animais. Mas uma bruxa que dominava a arte das trevas, a magia do mal... transformou 5 matilhas de lobos em humanos... com a capacidade de se metamorfosear para a forma de seus ancestrais... de se transformar em lobos... homens-lobos, era assim que ela os chamava. Eles eram dominados pela bruxa que os transformou. E a bruxa decretou ''Se transformarão sempre que se sentirem ameaçados, quando tiverem vontade, estiverem se sentindo sozinho e na Lua Cheia. E na Lua Cheia, matarão humanos, pois humanos são seres mediocres e inferiores que não merecem nem o seu olhar''
Porem o alfa digamos assim, dos homens-lobos se apaixonou por uma humana o que encheu a bruxa de raiva, um dia, quando estava com a amada, o alfa dos homens-lobos se transformou. Não por querer, mas por ordem de sua criadora, ele matou a amada, se sentindo um monstro, ele correu a sua senhora, implorando-a por um jeito de morrer, ela decretou a prata, uma erva chamada wolfsbane, o fogo e qualquer coisa que os atingisse na Lua Nova. Varias vezes o homem-lobo tentou se matar, mas a bruxa disse que ele só morreria na Lua Nova. E quando a Lua Nova veio... a propria bruxa... matou o alfa-lobo.
E desde então, sempre que a uma bruxa por perto a mão dos homens lobos arde como fogo. E antes de se transformarem os olhos dos homens lobos ficam amarelos, os ossos se quebram até formar o esqueleto de um lobo, um lobo muito grande. E essa é uma verdadeira historia sobre os sobrenaturais.- contou o professor, pisquei e voltei a respirar, era dificil acreditar que haviam se passado menos de cinco minutos.
– Profess... James.- gafe minha.- Como o sen... você- outra gafe minha- conhece essa história?- perguntei, ele riu vendo meu desconcerto
– É uma historia de familia, minha familia é uma grande feitora de professores... mas meu avô, meu pai... eramos algo mais...- ele disse com um sorriso, vi a Lira se sobrepor levemente sobre a mesa.
– Hum... linhagem de homem-lobo?- perguntou Lira, percebi o tom de esperança na voz dela.
– Caçadores de homens-lobos na verdade.- disse o professor... a cara da Lira se entristeceu e ela fez bico, mas por fim se ajeitou na cadeira. Sorri e vi um garoto novo levantar a mão. O olhei com atenção, cabelo preto, ele era meio musculoso mais não muito, tinha os olhos verdes com um quê de mel, a pele morena era meio queimada de sol, e as olheiras faziam parecer que ele passava muitas noites em claro.
– É... James, existem, outras histórias sobre homens-lobos?- ele perguntou, o professor o olhou com interresse e depois deu de ombros
– Existem, mas vou contar em outra aula, agora vocês devem criar um roteiro pra história que eu contei, o melhor vai virar o roteiro da peça anual da escola, porque ninguem mais aguenta chapeuzinho vermelho não é?- todos fizemos caretas e concordamos com o professor.
– James, em que epoca se passa a história?- perguntou o Enzo, franzi a testa em indignação
– No começo do mundo esquisitão.- ri, o Enzo era esquisito mesmo, o rosto tinha uma cicatriz, ele usava um oculos quebrado e tinha uma tatuagem de uma aguia sendo devorado por uma cobra no pescoço o cabelo bagunçado sempre parecia um ninho de gravetos.- Agora vou fazer a chamada e pesquisar seus sobrenomes pra saber se algum de vocês é um homem-lobo.- todos rimos, menos o garoto novo, prestei atenção na chamada pra descobrir o nome dele, era Noah, Noah Aramaic.
Fiz meu texto e entreguei pro professor assim que a aula acabou.
Noah
Como aquele professor sabia tanto sobre homens-lobos? Eu não fazia ideia. Senti minha mão queimar... aquilo só podia significar uma coisa, uma garota esbarrou em mim de proposito.
– Ei.- reclamei, ela me olhou, tinha cabelos ruivos lisos na altura dos ombros e olhos verdes...
– Saia da cidade homem-lobo, e fica longe da minha irma antes que eu decida te matar
– Eu nem sei quem é você, tão pouco sua irmã.- falei
– Meu nome é Annyeli de La Nera, e a minha irmã se chama Lira de La Nera.- ela disse e saiu, um minuto depois outra garota esbarrou em mim, ruiva, mas com cabelo cacheado e comprido e olhos azuis. Minha mão ardeu de novo
– Desculpe, me chamo Lira... Lira de La Nera.- ela disse, sorri
– Hã... tudo bem, sou Noah... Noah Aramaic.- falei, não podia ser coincidência depois de um ano eu encontro as duas, argh.
– Você é novo aqui?- ela me perguntou, apenas assenti.- Qual sua próxima aula?
– Ciência química.- respondi, ela sorriu e minha mão parou de arder, o que significava que ela não simbolizava perigo, pelo menos, não pra mim.
– A minha também, vem eu te levo pra sala.- ela disse, e eu a segui.
– Atrasada como sempre senhorita de La Nera.- cumprimentou a professora assim que entramos.
Na hora do intervalo a Lira me chamou pra sentar com ela, o que era melhor do que ficar sozinho com cara de idiota novato e reservado demais pra ficar com outra pessoa.
– Lira você... acredita nas histórias que o professor contou?- perguntei.
– A do professor de história?- ela indagou, assenti
– Minha irmã e minha avó, passaram as ferias me contando histórias do tipo, sinceramente acho besteira a parte das bruxas, mas quanto aos homens-lobo, não tenho certeza.- ela disse
– Devia acreditar nos dois.- falei
– Por que acha isso?
– Porque eles existem
– Prove.- ela disse, olhei ao redor pra ter certeza que mais ninguem estava olhando e a encarei, ela arfou e eu soube que meus olhos haviam ficado dourados. Pisquei e eles voltaram ao normal.
– Você é um homem-lobo.- ela disse, a voz não passando de um sussurro.
– E você é uma bruxa.- falei, ela sorriu
– Vamos fazer assim, você guarda o meu segredo e eu guardo o seu. Feito?- ela perguntou
– Feito.- concordei.
Lira
– Então Anny... o que você acharia se eu começasse a acreditar nessas historias de bruxa e tal?- perguntei quando entramos na casa da minha vó
– Eu digo que você tomou juízo.- ela respondeu.
– A quanto tempo você sabe...?- perguntei hesitante
– Desde a morte da mamãe.- ela disse melancólica
– Por que guardou segredo de mim tanto tempo?
– A uma idade certa pra saber disso querida.- Annyeli me respondeu
–... Me ensina.- pedi, minha irmã riu
– Claro... mas tem que entender a responsabilidade nisso.- ela disse, assenti, compreendo o que ela queria dizer.
No dia seguinte fui a pé pro colégio e encontrei o Noah no caminho, contei a ele o que a Anny tinha me dito.
– Então aquela criatura é sua irmã? Me permita dizer que ela é muito invocada.- ele comentou
– Eu já sabia disso mas obrigada por confirmar.- falei, ele sorriu
– Então... assim... só por curiosidade, que feitiços ela te ensinou?- ele perguntou, hesitei mas por fim respondi
– Ela... ainda não me ensinou nenhum.- ele me olhou assustado
– Quanto tempo falta pra aula começar?- ele perguntou
– Hum... uns quinze minutos eu acho.- respondi
– Vem pra floresta comigo.- ele mais ordenou do que pediu, a floresta ficava ao lado da escola, e quando começou a ficar densa, Noah começou a me guiar pela mão. Até que chegamos numa clareira do tamanho de um campo de beisebol. Ele se virou pra mim e seus olhos brilharam em um tom de dourado puro.
– Ve isso?- ele perguntou, assenti, sem coragem de falar, a verdade é que aquilo me assustava.
– Uma bruxa fez isso comigo, começou a eras, e chegou a mim. Lembra da historia do professor?- ele perguntou e mais uma vez eu só assenti.
– Ele só esqueceu um detalhe... o homem-lobo e a humana tiveram um filho... e esse filho recebeu o sobrenome da humana... Aramaic.- arfei surpresa.
– Sabe por que a nossa amizade é incomum Lira?- ele perguntou, neguei com a cabeça.
– Por que a sua ancestral... mas antiga... a... o nome da sua família, a bruxa que fez isso comigo... um tempo depois... os filhos dos filhos dela adotaram o sobrenome...- ele respirou fundo.- A bruxa que fez isso comigo é sua ancestral mais antiga.- arregalei os olhos surpresa- Ela foi a bruxa mais poderosa do mundo. Por isso eu sei, que os feitiços, pelo menos os mais simples já dava pra você estar praticando.- incrivel, a Anny havia me dito que eu não estava pronta e agora eu sabia que podia praticar sem nenhum problema. Noah piscou e os olhos dele voltaram ao tom natural.
– Posso te fazer duas perguntas?
– Claro.
– O quanto de bruxaria você sabe?- perguntei
– Eu não sou bruxo, você sabe, mas acho que posso te ensinar uma coisa ou outra.- ele respondeu, assenti e olhei o chão, sentir minhas bochechas ficarem vermelhas
– E a segunda pergunta?- indagou Noah
– Ah... todos os homens-lobos, são bonitos iguais a você?- murmurei ele riu
– Depende do ponto de vista
– Ah.
– Vem vamos.- enquanto saiamos da clareira perguntei
– E... ah, como, digo... vocês já nascem assim, podendo se tranformar?- perguntei
– Não, tem dois jeitos disso acontecer, pode vir naturalmente ou... é ativado quando você mata uma pessoa pela primeira vez.- parei de andar no mesmo instante e puxei minha mão... ele me olhou nervoso.
– Como aconteceu com você?- indaguei
– Eu matei uma... uma bruxa.- respirei fundo e comecei a recuar, ele me olhou tristonho
– Quando?
– Janeiro do ano passado
– Quem, quem você matou?
– Ela já ia morrer de qualquer jeito Lira.- respondeu
– Quem?- indaguei novamente
– Você se parece muito com ela.- ele disse
–Noah Aramaic... quem você matou?
– O nome dela era Alicia de La Nera, eu matei a sua mãe Lira.- ele respondeu por fim, abri os olhos, e gritei, labaredas de fogo surgiram da terras, estiquei os braços e elas cercaram Noah
– Você matou minha mãe?- gritei
– Eu sinto muito...- ele disse, fechei as mãos em punhos e fogo começou a sufocar Noah...



Capitulo 3- Tudo fica em família...



Noah
Acordei sobressaltado, eu só lembrava do fogo, e da pele queimando, e do cheiro e... da Lira, e ali estava ela, me encarando.
– Você não me matou.- falei da mesma forma que digo "oi", como se fosse algo natural
– Eu não consegui. Cai no chão assim que a raiva começou a passar...-ela disse, meu estomago revirou, ela queria me matar, teria me matado, se a raiva não tivesse passado...
– Lira, eu...- ela me interrompeu
–Olha, Noah... eu realmente lamento a morte da minha mãe, tipo, descobriram a morte dela bem no dia do meu aniversario... mas eu não posso matar você, gosto de você... como amigo, ah gosto de você como amigo.- tive a impressão de que não foi bem isso que ela quis dizer.- Enfim, eu amava minha mãe, e amo você... como um amigo, é claro porque... ah, quer saber? Esquece. Se você me ajudar a achar meu pai, eu te perdoo por ter matado minha mãe.- parecia razoável...
– Certo qual o nome dele?
– Esse é o problema, na minha certidão só aparece o primeiro nome dele, Aron, mas achei nas coisas da minha vó a igreja onde ele e minha mãe casaram. Eu não posso acessar os registros, quero que você consiga o nome no registro de casamento.- bufei
– O.k- respondi, um minuto depois ela sorriu.- Então, onde fica a igreja?- perguntei, a expressão dela não se alterou ao responder
– Nova Orleans.- meu queixo caiu e ela riu, tinha uma risada melodiosa e doce que ecoava pela floresta.
– Serio?- perguntei
– Serio.
– Tão tá né...
– Já tá quase anoitecendo.- ela disse, assenti e levantei
– A igreja em que casaram foi a de St. Anne.- ela disse
– Meu irmão também casou lá.- falei por falar
                                                ***
A Lira tava conversando com a amiga, Emma, a puxei
– Agora, Lira vem logo.- falei, Emma ficou nos olhando de um jeito estranho
– O que foi?- ela perguntou quando estávamos no corredor
– Descobri quem é seu pai.- respondi e peguei a xerox que havia tirado do registro de casamento- os nomes são: Alicia de la Nera e Aron Aramaic
– Hã?- escapou pelos lábios dela.
– É, sua mãe casou com meu irmão mais velho, loucuras da vida sobrinha.- falei, e fiz careta sobrinha não tinha soado legal.
– E seu irmão que há?- ela perguntou
– 37 anos, morreu já faz uns 2 anos.- falei
– Ah, então estou definitivamente sozinha. Não tenho ninguém.- ela disse soando triste.
–Ei.- falei erguendo-lhe o rosto com a mão- Você ainda tem a Anny, tem a sua vó... ainda tem a mim, quando eu morrer aceito que diga que não tem ninguém, nem um minuto antes.- falei e num impulso a abracei, ela ficou quieta mas retribuiu, ao me afastar dei um beijo no canto dos lábios da Lira, ela pareceu surpresa o sinal tocou e sorri agindo como se nada tivesse acontecido e falei:
– Vem, vamos nos atrasar pra aula de historia.- falei a puxando.
–Certo, a boa noticia, chapeuzinho vermelho foi embora e nunca mais vai voltar.- disse o James, gritos de alegria, palmas, punhos batendo na mesa em apoio, pessoas dando graças a Deus, acho que fui uma das que bateram na mesa...- O roteiro vencedor foi escrito por Emma Diniz.- todos aplaudiram a Emma, ela sorriu, seus brilhantes olhos castanhos repousaram nos meus e ela sorriu como uma criança na manhã de natal.
–Agora vamos lá, todos farão parte da peça, seus papeis já foram escolhidos e só poderão sair da peça se apresentarem atestado medico.- ele disse- agora aos papeis principais, a bruxa, ou seja a vilã será interpretada por Lira de La Nera- disse James, ouvi Lira arquejar indignada- O alfa dos homens-lobos será interpretado por Noah Aramaic e a humana sera interpretada por Emma Diniz.- reclamações, Emma já fizera o roteiro, agora vai atuar também?
– Os figurinos serão feitos pelo Esquisitão, Annyeli, Camila, Eric e... hum, Jacquelina, o cenário quem fara são Tyler, Johnathan, Gabriel, Neville e Ivy, Bethanya e Sara. O restante de vocês provavelmente serão homens-lobos, bruxas e coadjudantes. Agora vamos a parte chata. Abram os livros na pagina 184, terceiro paragrafo, depois façam os exercícios de 2 a 14, quando acabarem vou contar outra historia.- suspirei e me toquei em uma coisa. 10 de agosto, noite de Lua Cheia... transformação. Quando a aula acabou, James abriu a gaveta da mesa dele e tirou uma arma, ele pediu que eu Lira e Annyeli ficássemos.
– Então, vocês ficaram felizes com o que lhes foram dados?- ele perguntou
–Esta falando da peça? Admito que fiquei muito indignada.- falou Lira, James riu
–Me refiro ao que foram designados, duas bruxas e um homem-lobo... imagino que não tenham entendido que sou um caçador de homens-lobos.- ele disse, apontou a arma pra mim e atirou, gritei, havia sido atingido no ombro, puxei a bala e gritei de novo quando minha pele queimou ate o osso. Prata. Larguei a bala nervoso, os ferimentos fecharam quase que instantaneamente.
–As bruxas podem ir... por enquanto.- disse James.


Lira


–Vamos, Lira.- disse Anny me puxando pelo braço, senti algo se juntar dentro de mim com tanta força que fez cada centímetro do meu corpo formigar, as mesas voaram quando estiquei meus braços, elas acertaram James que caiu, sorri, me aproximei e me agachei na frente dele
–Nada pessoal professor... consiliis meis- (faça o que mando)- Você é meu professor favorito mas... Vai achar que Noah, Anny e eu somos alunos normais. Você se enganou, nos chamou aqui pra falar sobre a peça e se ofereceu pra ser o diretor. Ficou irritado porque perdeu seu celular.- peguei o celular dele que estava em cima de sua mesa- e também por ter perdido sua arma.- tirei a arma da mão dele.- Você foi pra casa pensando onde tinha perdido... deveria ser mais cuidadoso, professor.- falei e levantei
–Vamos?- perguntei a Anny e ao Noah.- Obrigado por se oferecer pra ser diretor da peça James.- falei e sai dali nervosa.
–Como fez aquilo? Hipnose é algo tao complicado que até a vovó tem dificuldade.- disse Anny
–Ah, sei lá.- falei, senti o Noah passar o braço por sobre meus ombros
–Eu disse, você é forte garota.- falou Noah
–Obrigada.- falei e bati no peito dele com a arma- Da próxima vez, não me meta nisso.- falei
–Eu não fiz nada.-ele se defendeu encostando de brincadeira o cano da arma no meu pescoço. Ri e ouvi minha irmã gemer em agonia. Noah tirou a arma do meus pescoço e ficou brincando, mirando no nada e fingindo atirar, sempre falando "bang" cada vez que acertava o alvo imaginário e "ah" sempre que errava.
–Confia... nele?- Annyeli me perguntou, eu assenti e ela gemeu de novo
–Que foi?-perguntei
–Ele é metade fera... homens-lobos são cruéis, imprevisíveis, mentirosos, manipuladores e...- Noah saiu de sua caçada imaginaria e se dirigiu a Anny, os olhos amarelos brilhando como pepitas de ouro e os dentes pareciam presas afiadas, como as de... bem, como as de um lobo.
–De fato... a maioria de nós somos monstros, selvagens e bruto, que mata e mutila o corpo das bruxas e entrega suas armas quebradas a comissão- ele disse- Pra sorte de vocês, eu não sou assim.
                                                        ***
Não sei como isso aconteceu, mas estávamos eu, Anny, e Noah na floresta e Noah estava nos ensinando uns "truques de salão" ( tipo como queimar o cérebro de um homem-lobo, a fazer as coisas levitarem e ate a mudar o tempo!), do nada os olhos dele ficaram amarelos, as presas surgiram e ele caiu no chão gritando de dor.
–Fujam- ele gritou
– O que tá acontecendo?- gritei assustada
–Eu sou um homem-lobo!, se ainda não se deu conta.- ele gritou recuei com medo, Anny me puxou, um muro de fogo se formou entre nós e Noah, vi o corpo dele formando o esqueleto de um lobo e ouvi seus gritos cada vez que seus ossos se quebravam, enquanto eu e Anny fugíamos, e o muro de fogo nos acompanhava, enquanto fugia do meu amigo...


Noah



Corria sem rumo, na forma de lobo, tentando me afastar do muro de fogo.
Então eu a vi, os cabelos escuros ondulados, repicados e rebeldes, os olhos castanhos-médio, ela estava sentada com uma blusa longa e clara no chão da floresta, e tinha uma faca na mão, aquela anja tentava cortar as próprias asas, a encarei um momento antes de enfim reconhece-la.
"Emma"- pensei surpreso, me aproximei, ela gritou de dor ao cortar-se novamente, os olhos cheios de lagrimas e jogou a faca longe.
Foi quando ela me viu, ela se encolheu com medo, a encarei e hesitante fiquei atrás dela, que me olhava por sobre o ombro, ainda hesitante, lambi suas costas, e, aonde eu passava a língua, seus ferimentos se fechavam. Quando não haviam mas feridas abertas, fiquei na frente dela e lambi-lhe a face, ela riu, calma
– Seu lobinho bobo.- ela disse, gani indignado e magoado.- Mas você até que é fofo.- dei de ombros e pousei minha cabeça em suas pernas, ela acariciou meus pelos, e sorriu.
– Agora conheço seu segredo Noah, não vou contar pra ninguém, juro pelo poder que corre em minhas veias. Mas vai ter que guardar meu segredo, sou um Ângelo. Não vai contar pra ninguém, nem mesmo pra Lira.- ela disse, ergui a cabeça e fiz que sim, não queria contar a ela o segredo da Lira.
– Certo, agora...- ela esticou a mão em minha direção e falou algo em grego- Gyriste ton ânthopo.- senti-me mudar, a encarei ela sorria, me olhei e percebi que estava na minha forma humana, foi quando entendi o que ela disse "vire homem".
–Só vai durar alguns minutos, mas basta.- ela disse
–Do que esta falando?- perguntei, ela sorriu novamente e me beijou, a puxei para mas perto e ao me afastar falei
–Me prometa que não vai se cortar, se disser que quer suas asas escondidas é o que vai acontecer. Anjinha.- falei, levantei e sai correndo, tinha que chegar a adega da minha família, me acorrentar e me aprisionar, para assim não perder o controle, não matar gente inocente...


Lira


–Vá para fora.- vozes sussurravam para mim. Anny e vovó estavam dormindo, e eu estava acordada ouvindo vozes, então sai dali e fui pro jardim da frente.
– Deite-se e chame-nos, chame os ancestrais.- as vozes sussurram para mim, deitei na grama e fiquei repetindo como se fosse um mantra.

–Vento, me leve aos ancestrais. Vento me leve aos ancestrais. Vento, me leve aos ancestrais. Vento, me leve aos...- gritei sentindo uma dor imensa em meus pulmões e em todos os meus órgãos vitais. "É neles que a magia se esconde." Ouvi a voz da minha mãe "continue" ela disse
–Dói de mais.-falei baixo "Continue, meu amor" ela disse no fundo da minha mente
–Eu te amo.- murmurei- Vento, me leve aos ancestrais. Vento,e leve aos ancestrais. Vento me leve aos ancestrais. Vento me leve aos...- gritei de dor, mas continuei- Ven... me leve, me leve aos ancestrais. Vento me leve aos ancestrais.- gritei, então aconteceu uma coisa muito louca. Tipo, muito, muito, louca. Muito louca. Foi como se outro ser entrasse no meu corpo e o controlasse. Me sentei e os ancestrais falaram comigo, através de mim.
–Veneficam, tolli patrum suorum, qui lo quuntur ordinem, mortuis ut sitin veneficiis, ociderent homines, et Angelos ad imperium spectant, forte nos.- (tradução: Bruxa, aqui quem fala são seus ancestrais, e isso é uma ordem. Consagre as bruxas mortas, ou destrua os homens-lobos. Procure os Ângelos e nos torne forte de novo.")
Elas ordenaram, e eu voltei a mim respirei fundo, sentindo a presença delas, esperando a minha resposta
"Sinto muito Noah, mas eu sou uma bruxa, e tenho o dever e o senso de que devo proteger a minha família. Esse jogo tem regras e eu cansei de ser fraca."- pensei
– Em nome do poder que corre em minhas veias, farei o que me mandam os ancestrais.- falei e um raio brilhou ao longe, sinal do ancestrais de que... eu tinha feito a escolha certa.



Tá, lembrem-se comentem. Vou postar o mais rápido possível,