terça-feira, 8 de setembro de 2015

Brinquei legal no photoshop

Hey, tava brincando com meu irmão no photoshop e olha que coisas lindas sairam:

São personagens de uma fanfic interativa que eu estou fazendo. A primeira, da Agatha, foi o meu irmão quem fez, ela é filha do Jafar, lá do Aladdin, eu acho que ficou muito legal, usamos uma fotos da Kat Graham. Super top, né?



A segunda eu fiz sozinha, é do irmão da Agatha. Erick Cariba. Em aparência ele é realmente o oposto da Agatha pois puxou mais a mãe, Catharina do que o pai.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

I KILL YOU, PEDRO.

  I KILL YOU, PEDRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  Sim, sim pessoas. Vocês leram bem, eu vou matar Pedro Luis Cardoso de não sei o que. Também conhecido como Ching Ling, Chineisinho, Japa, Ching Ling Paraguai, Baixinho, Pedrinho e Ching Ling Falsificado.
  Motivo? Claro que tenho um motivo. Um ótimo motivo aliás.
  Eu estou sofrendo de uma doença rara, que não tem remédio na farmácia e nem tratamento, e que atinge muitos escritores muitas vezes. O nome dessa doença é, Falta de Criatividade Não Espontânea. Algumas vezes ela dura alguns dias, outras dura semanas, e tem ainda, vezes que dura meses. Ela tortura o escritor, que está doido pra escrever um capitulo ou uma historia, até uma sinopse ou uma frase... Mas não consegue nem pensar na primeira letra que ira escrever.
 E sofrendo disso, com o coração na mão, estou eu, chorando... E ai o que acontece?
Peraí que eu vou dar uma pirada agora.
O PEDRO VAI  E ME ARRANJA DE TER DE ESCREVER UMA PEÇA DE ESCOLA!!!!!!!!!
O que não é qualquer coisa. Eu gosto de escrever romances e aventuras. E pra piorar, as sugestões que me chegavam eram... De dar pena. Quebra-Nozes (eu amo a peça, mas por acaso algum dos meninos sabe dançar Balé? Sem ser o Pedro, é claro), Romeu e Julieta (gente, isso é uma escola, Romeu e Julieta tem beijo e sem falar na cena mais... ''Hot'' da trama...)
  Duvido eu dó que alguma das garotas vai querer beijar um dos garotos, e vice-versa.
 E mais do que isso, eu, na minha condição de escritora, quero uma historia inédita (falando para os não escritores, uma historia original), com cenário brasileiro, fácil, mas que não faça ninguém dormir, quero prender quem vai assistir. E mais, não pode ter muita frase porque o povo da nossa sala tem memoria de peixe (que é o contrario da memoria de elefante)
 Ai vocês me perguntam, então porque diabos você aceitou?
 Porque, na minha condição de escritora eu precisava escrever algo. Sério, eu estou bem mais relaxada enquanto escrevo agora. Mas, continuando, com as perguntas.
Ué, então escreve.
Quem me dera fosse fácil assim, Galerinha do Barulho. Mas não é. Então, já que me arrastaram pra cá, vcs vão me ajudar. Entendido? Como? Simples, meus queridos. Simples. Vocês vão me dar a ideia, o nome dos personagens e o enredo, assim mesmo de mão beijada. Só não vão se curvar pra mim, pq ai ia ficar estranho... E ai eu passo o enredo pro papel com um lindo roteiro e entrego pro profs com um laço vermelho.
Brincadeira, vocês só me dão uma luz, uma ideia, qualquer coisa eu  topo. Menos romance. A não ser que um de vocês se candidatem pra beijar alguém da sala (e beijo que eu falo é beijo na boca, o.k?)
Então é isso. Agora voltemos a pirada.
PEDRO EU VOU TE MATAR. VOU JOGAR SUA CARNE PROS CACHORROS COMEREM. VOU ARRANCAR SUA CABEÇA E DEIXAR EXPOSTA LÁ NO IBIRAPUERA. VOU ME BANHAR NOS RIOS DO SEU SANGUE. VOCÊ VAI MORRER GRITANDO E IMPLORANDO PERDÃO, QUE NÃO LHE SERÁ CONCEDIDO, OBVIAMENTE!!!!!!!!!!!!!!!
Saindo da pirada. Ufa, to mais calma. Pedro, você me enfiou nessa, mas tu vem junto, vc é o que mais vai ter de me ajudar a escrever a peça, vai arranjar tudo de que eu precisar, até o lápis que cair no chão. Estamos entendidos? Affs. Me imagino agora escrevendo uma peça. Vai dar merda. A única ideia que eu tive era mais relacionada a Hallowen ou Sexta-Feira 13, não sei...
Argh!!!!!!!!!!!! I KILL YOU, PEDRO. O  que me lembra. Que tipo de flor vc quer no seu funeral?
Certo, agora parei. Gente, vcs tem que me ajudar. Ideias?
Lembrando. Tem que ser algo brasileiro (Quem falou pagode e quem falou funk?), não pode ser romance (quem falou o homem aranha? Não é brasileiro, crianças), tem de ser inédita (de novo, inédita é original), e tem que ser razoavelmente curto.
Não. Eu não ouvi isso. Não. Não ouvi alguém falar de uma lenda brasileira. É uma ideia mais ou menos, mas sei lá, é meio assim né... Caída? A menos que vocês saibam de alguma lenda nota 10... Sem chance.
Bom, é isso. Alguém tem alguma ideia? Não. Sabia. Bem, é isso. Good-Bye, people beautiful, quem ai vai no funeral do Pedro? Tenho q fazer uma lista...
Kisses

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Adolescencia

Estamos começando a entrar na fase Teen, por isso, acho justo, fazer um post sobre isso. Relaxem, não é nada vergonhoso. Juro.         

   Há quem diga que a adolescência é a fase mais complicada da vida. Mas uma das inverdades é essa.
           Adolescentes não precisam de um bico, nem de um brinquedo legal, como as crianças. Adolescentes não precisam ter aquele certo carro, ou aquela certa casa.
          Tudo de que um adolescente precisa é de tempo, amigos e alguém que o ame incondicionalmente. Eles não ligam para o tempo. Adolescentes querem sorrir, gritar, se machucar, cair, levantar. Querem sentir que estão vivos. Que estão ali. Que suas almas não deixaram seus corpos. Adolescentes são as pessoas que decidem se querem ou não uma vida. São eles que fazem a escolha que nem a criança e nem o adulto pode fazer. Ele pode tomar a vida, e vivê-la até o fim, ou pode deixá-la escorrer por suas mãos. A escolha cabe ao adolescente decidir.
          Estão prontos pra isso? Vocês quem sabem, afinal, essa historia, é de vocês.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Projetos

Projetos

 
O.k, vou postar agora os projetos em que pensei e quero a opinião de vocês.

Desafio 

Esse é um outro projeto diferente. Onde vocês me mandam um vídeo desafiando qualquer um da sala a fazer... Qualquer coisa, não importa o desafio. Mas no vídeo vocês tem de... Agora vem a parte boa... Vocês falam tipo, que desafiam o fulano a fazer tal coisa, mas... No vídeo vocês tem de realizar o desafio. Pensem com muito cuidado. O vídeo vai ser excluído do blog após duas semanas, o.k? A pessoa que foi desafiada também terá de mandar um vídeo realizando o desafio. O vídeo também será excluído após duas semanas.

Links de Trabalho

 

Esse projeto, gente é o seguinte. Eu sei que as aulas acabaram de voltar, mas pensem comigo... 7° ano, tem gente que deixa o trabalho pra ultima hora, não sei, o que eu sei é... Esse projeto consta em publicar links de sites em que vocês podem pesquisar (além do infoescola e do maldito wikipedia).

 

 Talents

Rs, desses, vocês não vão gostar muito. É o seguinte, o talents é um momento em que vocês mostram seu talento, me mandam e eu posto. Falando na língua de vocês. Vocês gravam um vídeo fazendo algo que vocês sabem fazer (contar piadas,cantar, dançar, declarar poesia, ler um texto que vocês escreveram, dicas de make, vale tudo e qualquer talento, vale ate dublagem se alguém souber). O detalhe (claro que tinha que ter detalhe né?)... É que é assim, tipo... As pessoas que forem enviar o vídeo esse mês vão ter que tá usando alguma peça de roupa azul (já ta valendo). Podem me mandar por Whatsapp, Face, E-mail, pra quem ainda não sabe meu e-mail é emillypiety@gmail.com continuando... O projeto talents é isso. Lembrando que vocês podem ate mandar um filme curta metragem se quiserem, longa também vale.

Lembretes

 
Esse é o seguinte, eu vou postar coisas tipo... eu vou postar de vez em quando lembretinhos pra aquela lição de casa ou aquele trabalho de mais de duas semanas, tive problemas por não lembrar e vi muito de vocês terem também no ano passado (que 2014 esteja com Deus junto a todos os seus irmãos) Então vou postar lembretes de vez em quando em dias aleatórios, sei que parece idiotice, mas pensem assim... São muitas matérias, se cada prof passa um trabalho em que as datas de entrega são próximas (já aconteceu, duas professoras se bem me lembro), obvio que você vai esquecer um ou no mínimo fazer as pressas, então automaticamente, os lembretes e os links estão ao seu favor.
 

Help-me!!!!

Sim, agora eu preciso de socorro. Ajudem meus friends. Quero alguém pra me ajudar com o blog, quero... De 3 a 5 pessoas, pra ajudar. Essas pessoas obviamente, vão poder postar no blog, e talz. O detalhe pessoas que vierem a ajudar... (porque, eu amo detalhes pra quem ainda não notou)... Meu blog só tem uma regra. NÃO PODE NUNCA, NEVER, JAMAIS, NOPE, XINGAR NEM FALAR MAU DE NINGUEM. NUNCA, NEVER, JAMAIS, NOPE. Quem quiser ajudar, pode falar comigo no Colégio, manda mensagem no face, whats, qualquer coisa vale.
 

Sobrenatural

Esse é um projeto mais básico, onde eu vou postar sobre seres sobrenaturais, como os clássicos, bruxas, vampiros, lobisomens e fantasmas. Lobisomens...
 
Bem é isso, notaram que ''Desafios'' vai ser mais pra zoar vocês? É que a gente tem que se divertir esse ano, gente. Qual é? Esse é o nosso ano, se vai sair zoado o.k, também vou mandar um vídeo. Quem liga? O importante é... O importante vai soar clichê, mas é vocês se divertirem. Não disse que ia soar clichê? Bem, esses são os projetos. Quero só ver. Mau posso esperar pelos vídeos dos projetos Talents e Desafio. Please galera. To na espera. Xiii, acho que rimou. Mas, quem liga.
 
Kisses

sábado, 24 de janeiro de 2015

Nova Orleans: A Cidade Fantasma





A Cidade Onde os Vivos se Escondem, e os Mortos Brincam


  Oi pessoas muito lindas que acompanham o Blog. Com a proximidade da volta as aulas, decidi fazer alguns posts diferentes. E esse vai ser o primeiro. Eu pesquisei em... Dez sites mais ou menos pra ter completa certeza do que tava escrevendo. E agora que eu tenho... Preparem-se pra conhecer a cidade mais cheias de fantasmas do mundo.
 
  Nova Orleans virou minha... Digamos... Mania, vicio, fixação sei lá... Após eu assistir a Princesa e o Sapo da Disney, eu pesquisava fotos, mas ai... Eu comecei a assistir The Originals e decidi tentar saber TUDO sobre a cidade.

  Nova Orleans é o resultado da mistura de dois povos cheios de lendas e superstições.

  Fundada em 1718 por franceses que se estabeleceram principalmente com plantações, New Orleans desde seu início foi relatada como uma cidade promissora da Louisiana e com divisões bem nítidas. Em 1755 houve uma grande migração, que se distinguiu por dois tipos de culturas, os Cajun, brancos, católicos, que migraram do Canadá devido a perseguição religiosa e os Créoles, provenientes das colônias francesas, em grande parte negros, que trouxeram não só os costumes de seu povo como a religião predominante, o Vodu e as crenças africanas.
A mistura fez um povo rico em folclore, diversificado e extremamente supersticioso, uma mistura perfeita para inúmeros relatos de personalidades loucas e sociopatas, com o bônus de vários fantasma e lugares malditos.
 
  Então, vamos por partes. Vou falar um pouco da historia de Nova Orleans, mas...  Estarei mais centrada no Quartel Frances, aonde dizem que cada casa tem um ou mais fantasmas.
 
  O.k.? Prontos? Alguém tem de fazer algo nesse instante? Não? Então vamos começar.
  
  La em Nova Orleans, tem um bairro chamado French Quarter, ou, Quartel Frances, também conhecido meramente como Quartel, Nova Orleans é uma mistura de culturas, dentre elas o vodu. O French Quarter é conhecido por sua arquitetura, mas a melhor parte do Quartel Frances vocês vão conhecer agora.
 
  O Quartel Frances, o pilar central da comunidade sobrenatural de Nova Orleans! Sim. Sobrenatural.

  Criaturas que saem a noite e se alimentam de sangue humano. Uivos estranhos ouvidos vindo do Bayou (uma espécie de floresta pouco habitada de NO) após a meia noite numa noite de Lua Cheia... Fantasmas que  habitam cada casa de cada esquina do French Quarter, e a minha parte preferida... As bruxas.

  Entendam,  a cultura de Nova Orleans é uma mistura de três povos, os franceses, e como já disse... O vodu. Muitos livros sobre o sobrenatural se passam em NOLA (ex: Entrevista Com Um Vampiro, de Anne Rice)
 
  As historias são banhadas em sangue, magia e relatos de um passado que habita a ficção e a historia sem nunca mostrar sua verdadeira face. Então... Vamos começar?

  New Orleans é o contraste perfeito daquilo que leva em seu povo, de um lado o catolicismo, a devoção, a sociedade que ostenta nomes e bens e de outro a paixão, a magia e a crença, um traço que se estende a culinária, música e ao que seu povo passa de geração em geração.
  Bem, então... Devo avisar que vocês provavelmente ficaram decepcionados com as historias, pois não são muito assustadoras. Eu sei que eu fiquei. Bom, vamos começar com...


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716 Dauphine Street
O Palácio do Sultão
 
  Na Dauphine Street você pode caminhar sem grandes pretensões, apenas admirando a arquitetura de várias casas ao redor, claro, se você não souber a história do que te espera no número 716, onde ergue-se uma casa de quatro andares. Inicialmente construída em 1836 por Jean Baptiste LaPrete, um fazendeiro local, para ser sua casa da cidade, que se viu forçado após a Guerra Civil a disponibilizar a mansão para aluguel, devido a completa falta de dinheiro.

  O primeiro locatário seria o Príncipe Suleyman, que se dizia um sultão turco, abastado e cheio de glórias. Com um gosto acentuado por orgias que englobavam escravas, mulheres com deformidades e meninos, rapidamente mudou a decoração da casa, colocando pesadas cortinas nas janelas e lacrando todas as saídas, poupando apenas a entrada.

  Certo dia um dos vizinhos percebeu que o lugar estava muito quieto, algo incomum para o estilo de vida do Sultão, foi quando notou que havia sangue escorrendo da porta de entrada e alarmado chamou a polícia. O que foi encontrado provavelmente iria habitar a lembrança de quem se viu obrigado a constatar uma das piores cenas de crime relatadas. Todos estavam decapitados, mulheres e crianças, o único que parecia ter sido poupado fora o chefe da orgia, a este havia sido reservado o triste fim de ter sido soterrado, sendo encontrado com apenas a mão esticada para fora da sujeira, pedindo ajuda. Obviamente, tal prazer havia sido negado.

  Moradores próximos confirmam terem visto do Sultão várias vezes, relatam ouvir os gritos e o som de pedaços de corpos caindo no chão. A casa ganhou o título de assombrada e entrou para o grupo de casos sobrenaturais de New Orleans.

  Serio gente, essa historia ate me assustou um pouco, porque tipo... Deus, corpos decapitados? Não é de se espantar que Nova Orleans tenha mais de 20 cemitérios.

  Mas, continuando, eu só vou postar as três historias que ficaram na minha cabeça e... A historia de um festival muito comemorado em Nova Orleans, não, não é o Mardi Gras (Mardi Gras é o Carnaval de NOLA)



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1140 Royal Street



 
Mansão LaLaurie
 
 A Série American Horror Story trouxe em sua terceira temporada uma personagem que poderia se chamar "Esposa do Diabo". Sua história, agora muito conhecida, chocou e manchou a história de forma drástica. Delphine LaLaurie foi uma socialite e rica dama, tendo se casado em 1825 com o Dr. Luís LaLaurie, seu terceiro casamento, que viria a comprar em 1832 a Mansão oficial da família, na 1140 Royal Street.

  Bailes e eventos para a nata da sociedade eram comuns, com uma lista de convidados seleta, o casal LaLaurie se tornaram um dos principais anfitriões de New Orleans, bem distante da macabra realidade que viria a ser descoberta.
 Apesar da fachada de beleza e carisma, alguns boatos eram ouvidos constantemente, como a grande quantidade de escravos que entravam na Mansão e nunca mais eram vistos. Em 10 de abril de 1834 iniciou-se um grande incêndio e os bombeiros que invadiram o local se depararam com o horror. No sótão havia dezenas de escravos amarrados, mutilados, torturados e assassinados por Madame LaLaurie. Vítimas de experimentos, relatos contam de um escravo com a boca costurada, morto por inanição. Membros foram espalhados por todos os lugares, que eram implantados cirurgicamente nos corpos dos prisioneiros e alguns ainda vivos imploravam pela morte.

  Os LaLaurie fugiram e nunca foram julgados pelos seus crimes, mas até hoje a Mansão permanece e pelos séculos histórias de fantasmas são contadas sobre a mansão. Reformas recentes mostraram ossadas que datam da época, enterradas abaixo do piso de madeira, indicando que os corpos foram despejados no local.

  Gente, de todas as historias de fantasmas de New Orleans, a que mais me assusta é exatamente a dos LaLaurie. Caramba! Sorte minha não ter nascido naquela época, imaginem o que eles poderia fazer conosco se acabássemos vitimas de seus experimentos?

Foto de uma casa em New Orleans
Julie

  Uma das histórias mais famosas do French Quarter é de Julie, uma jovem de origem Creole (mistura entre americanos, franceses e africanos), que se apaixona por um homem francês. Os fortes preconceitos raciais da época não permitiam o casamento entre eles. Para ter uma prova desse amor, e provar que ela poderia enfrentar o preconceito caso se unissem, ele pediu a ela que passasse uma noite nua no telhado da casa onde ela morava numa noite de inverno.
  O homem não esperava que ela aceitasse a oferta mas, horas mais tarde naquela mesma noite chuvosa, ele a encontrou morta no telhado congelada pelo frio. E assim, desde 1840, nas noites de frio e chuva de dezembro, as pessoas acreditam ver o fantasma de Julie no telhado da sua casa a espera do seu amado. 

  Pobre Julie, acho que o cara era meio idiota e meio... Qual o oposto de bem-amado? Ah, lembrei, mal-amado. Julie, flor, você não precisava ter feito isso, sua apaixonada inocente. Mas, fazer o que? Me bateu uma pena da Julie agora gente...

Mas, agora, a minha historia predileta. A historia em si, não se passa em Nova Orleans, mas é comemorada lá, com festival e tudo.
 A historia das... MULHERES DO CAIXÃO. Sim, o nome da historia é esse e eu a amo muito.
Vamos começar? Aqui vai...

  Por séculos as pessoas vão a Nova Orleans em busca de um recomeço, esperando achar fortunas, aventuras... Até de amor. Jovens mulheres da sociedade francesa imigraram pra lá com a promessa de casar com nobres cavaleiros de Nova Orleans, as lendárias garotas do caixão, elas mau sabiam que os homens que as aguardavam estavam longe de ser apropriados e nem um pouco... gentis.
Cada menina trouxe um "caixão" em forma de baú contendo seus pertences . Estas jovem ironicamente se tornaram conhecidas pelos moradores como "As garotas dos Caixões."
 
  Infelizmente, algumas meninas foram violadas e forçadas a se prostituírem, e os navios foram enviados para levá-las de volta para a França. A lenda diz que o conteúdo de alguns dos "caixões" deixados para trás foram  trancados no terceiro andar de irmãs do convento das Ursulinas e as e portas foram lacradas. Mais tarde, quando eles foram abertos, eles estavam vazios e as pessoas começaram a acreditar que o "caixão" das meninas tinham contrabandeado vampiros para Nova Orleans, em vez de roupas.
 
O Selado terceiro andar do sótão do convento tem persianas pesadas ​​que estão sempre fechadas, mas a história diz que eles estão abertos à noite para deixar os vampiros sair e "dançar" entre os vivos! O Convento (esqueci de mencionar que as mulheres viviam e foram enviadas pelo Convento das Irmãs Ursulinas?) insiste que nada é armazenado no sótão, mas a lenda local afirma que os pregos e parafusos de vedação das janelas foram abençoados pelo Papa
 
As meninas dos caixões foram feitas para serem noivas, e é por isso que no dia do festival as mulheres se vestem de noivas.


Agora vamos pra moral da historia? O.k, little heart's e little zombies... prestem muita atenção.

A lenda das mulheres do caixão vive, e é uma celebração típica de Nova Orleans, com fantasias estilosas e dons sobrenaturais, é o lembrete anual de como as mulheres podem ser oprimidas por homens egoístas, e como elas podem triunfar se forem corajosas para lutar. Dizem que esse é um mundo dos homens, e algumas vezes é. Para cada garota do caixão que foi salva, inúmeras outras não foram. As mulheres são mais resistentes do que parecem... E algumas mulheres, bom, vamos dizer que seus opressores devem se cuidar.

E ai? O que acharam de Nova Orleans? Eu sinceramente amo aquele lugar, cheio de arte, musica boa comida. Jazz e jamba laia são musicas típicas de NOLA, tem pintores de rua, o lugar é colorido, a comida ao que dizem é nota 10, o lugar recebe turistas o ano inteiro, sem falar na cultura e nas lendas que mencionei. Meu sonho é ir pra New Orleans, e um dia, pode apostar, que eu vou. Também dizem que Nova Orleans é a cidade aonde ''os sonhos se realizam'', se é verdade eu não sei, mas se for... Pode apostar que é lá que eu vou conseguir escrever uma historia original ate o fim e publicar por lá mesmo!
 Bem... Por hoje é isso, amanhã eu vou postar sobre a minha outra paixão... Lobos, e lobisomens também.
Kisses. 

sábado, 13 de dezembro de 2014

O reino das Sombras, Além do meu Mundo




Capitulo 1


  Serena μ

  Bem, meu nome é Serena e eu vou ser a primeira a falar, porque o Joe e o Arthur são muito medrosos e...[não, ai, para de puxar meu cabelo Joe, ai, Arthur, tinha mesmo que socar minha barriga? Olha que eu processo vocês hein? Hã, e dai que meio mundo acha que a gente tá morto? Eu processo, quero meu advogado, o.k, esqueci que não tenho um advogado], bom, acho que peguei pesado, a verdade é que essa história assusta nós três. Hum... acho que tudo começou naquela sexta-feira...
Eu e o Joe estávamos voltando do colégio, indo pro condomínio aonde morávamos... o Joe, era, basicamente um verdadeiro inimigo mortal do silêncio, e começou a puxar assunto.
     -Sabe o garoto novo, Arthur?- ele perguntou, ergui o rosto e o encarei, Joe tinha olhos azul-gelo e cabelo escuro, até era bonitinho [sim, Joe, primeiro te chamei de medroso e agora to falando que você até é bonito, se quer o que? Cresci do seu lado garoto], bem, eu havia ouvido as garotas populares falando que o garoto novo era "o maior gato", então decidi que não ele não devia valer tanto assim. Assenti pro Joe e ele continuou
  -Na hora do intervalo, a Clarissa, bem você sabe como é a Clarissa, ele derramou acidentalmente coca na blusa branca dela, ai ela ficou irritada, deu chilique e tudo ai, o tal Arthur se irritou, e o bebedouro do lado deles explodiu.- disse o Joe, paralisei, e arregalei os olhos
  -Mas a diretoria disse que foi só um problema no encanamento.- ele disse, soltei um ah mudo, Joe sabia que eu acreditava nessas histórias de bruxas, magia, monstros que ficavam a espreita, apenas a espera de uma alma pura para se alimentarem...
  Ao entrar no condomínio, cumprimentamos o Márlon, que era o porteiro. Ele tinha cabelos e olhos escuros, o cabelo tinha alguns poucos fios grisalhos, devia ter 40, 50 e poucos anos, e ao que parecia, eu e o Joe eramos os únicos que conseguiam vê-lo.
  O Márlon, é um cara legal. Sabe umas histórias bem legais sobre Sombras, que de acordo estas histórias, são seres mágicos, que eram assim chamadas por só suas sombras poderem ser vistas, e suas sombras só podiam ser avistadas sobre uma pedra de quartzo em estado bruto, ou uma de granito polida. Márlon também era um ótimo professor de história e era o único que conseguia declarar Shakespeare sem me fazer dormir.
  Me despedi do Joe e entrei em casa, minha mãe estava na cozinha, lavando os pratos, sorri pra ela, e a abracei. Minha mãe tem 35 anos, e assim como eu tem cabelos ruivos e lisos. Mas, a diferença é que seus olhos eram cor de mel e os meus são cor de âmbar
  Fui pro meu quarto fazer a lição de redação. Meu quarto... bom, uma das paredes é de vidro, então toda luz que entra por ele é natural, as paredes são cinza tempestade, que é a minha cor favorita. Minha cama é de madeira escura. Do lado da cama esta meu skate, porque eu amo andar de skate. E também estão meus CD's favoritos, cada disco do Simple Plan, três CD's da Zedd e um CD do Maroon 5. E claro, os livros que eu estou lendo, que são ''Alice no Pais das Maravilhas e Alice através do Espelho'', ''A Filha do Sangue'', ''Sonho de uma noite de verão'', ''As Cronicas de Nárnia, a Ultima Batalha'', ''O Sangue do Olimpo'', ''Diários do Vampiro, Despertar'', ''Cidade dos Ossos, ''Julieta'' e ''O Livro da Bruxa''. Sim, eu estou lendo todos ao mesmo tempo e não, não sei se isso faz parte da minha loucura ou é o que me faz uma pessoa louca. 
  Meu guarda-roupa, de madeira de carvalho, era branco e é cheio de adesivos de chiclete. Minha escrivaninha tá cheia de ursinhos de pelúcia, retratos e tem também uma caixinha de musica na forma de maquina de costura. Meu notebook estava sobre a cama. Coloquei um CD da Demi Lovato e pus pra tocar Heart Attack, serio, eu só consigo fazer lição de casa, se tem uma musica tocando. Depois de fazer a lição, desliguei a musica. Pendurei meus novos poster's de The Vampire Diaries, Divergente, Teen Wolf e Supernatural, que eu ganhara numa aposta. Peguei meu violão, afinei e peguei a cifra de Two is Better Than One. Comecei a tocar e na metade da musica a corda Sol arrebentou.
  - Tava demorando.- sussurrei. Ouvi então o barulho de um vidro quebrando e o grito da minha mãe. Levantei num pulo e corri pro quarto dela.
  O vidro estava obviamente espatifado. Não havia sinal da minha mãe em lugar algum. Em cima da cama da minha mãe havia um papel dobrado. Fui pegar mas eu estava descalça, porque é legal andar descalça, e ai acabei pisando nos cacos de vidro, pulando e gritando ''Sai de mim, vidro mau, muito mau.''  Por fim, sentei na beira da cama da minha mãe, olhei meu pé, tirei alguns cacos com as pontas das minhas grandes unhas- mentira, eu roo unha, elas são pequenas- e depois sussurrei
  - Cure.- o ferimento fechou, mas eu me senti exausta, com enjoo, sede, e também senti minha pele queimar, será que era assim que a comida se sentia no microondas? Se não era, era algo bem parecido.
Suspirei e peguei o papel. E assim que vi a letra eu soube, minha mãe havia sido sequestrada... POR UM MÉDICO.

 Minha cara desconhecida
aqui quem lhe escreve é a decima quinta sombra do mau, e se quiserdes sua mãe de volta, terás de jurar lealdade a mim, sobre as asas de pegaso, daqui três dias. Ate lá minha querida.
Assinado: Décima Quinta Sombra do Mau.




  Certo, então, talvez um médico tenha fugido do manicômio e fez da minha mãe a sua primeira vitima porque... porque... é, eu não sei porque, mas... quem entende um medico pirado? Eu que não.
  Meu celular começou a tocar. Levantei ainda atônita, atendi no terceiro toque, era o Joe
 -  ISSO É CRUEL DE MAIS ATÉ PROS SEUS PADRÕES, SÊ.- ele gritou assim que atendi. Revirei os olhos, era bem a cara do Joe me culpar por nada, especialmente quando eu não havia feito nada.
  - O que foi dessa vez?- perguntei, ele riu com escarnio.
  - Meus pais e meu irmão sumiram.- ele disse, suspirei, olhando a foto do casamento da minha mãe, ela e meu pai haviam se casado no civil, ela usava uma blusa regata verde e uma calça legue preta, ele usava bermuda jeans e uma camisa branca suja de pepsi diet. A festa havia sido na casa da minha avó paterna no Brooklyn. Sem vestido, terno, buffet, buque, um casamento simples e feliz...
 -  O que eu tenho a ver com isso, Joe?- perguntei.
  - Não se faça de idiota. Eu sei que essa é mais uma das suas pegadinhas, você sempre faz isso. E como sempre eles decidiram te ajudar.- Joe gritou. Suspirei, uma garota não pode lamentar o desaparecimento da mãe em paz?
  - O que te leva a pensar que fui eu que fiz isso?- perguntei, passando a mão nos olhos pra segurar as lágrimas
  - O bilhete, oras essa. Realmente, você não...- tempo, bilhete? Por que isso me soa tão, mais tão, mais tão familiar?
  - Que bilhete?- perguntei
  - Esse bilhete que você deixou assinado Décima Sexta Sombra do Mau.- ah, é decima sexta, nada ver e... não, peraí, é algo a ver sim!!!!!
  - Joe, me escuta bem, cara. Eu não escrevi bilhete nenhum. Seus pais não tão aqui, nem seu irmão. A minha mãe também sumiu, e ficou um bilhete, assinado decima quinta sombra do mau.- falei, olhando por sobre o ombro, para o quarto da minha mãe.
  - O que que tá acontecendo?- ele perguntou
  - Eu não sei.- sussurrei, ficamos quietos por um instante, antes de eu tomar coragem e falar- Joe, eu to com medo.- lágrimas escorreram por meu rosto, senti um peso sair de minhas costas, mas... mas não me sentia melhor
 - Vai ficar tudo bem, Serena.- Joe falou, suspirei
Então Joe gritou- Ai. Que que cê ta fazendo aqui, me solta, olha que eu.. droga. Me solta.- Joe gritava e de repente... o celular ficou mudo. Suspirei e enterrei o rosto nas mãos. Limpei as lágrimas e olhei o retrato do meu pai. Seus olhos eram cor de âmbar, tal como os meus, os cabelos escuros caiam sobre os olhos, sorri e sussurrei
  - Queria que você estivesse aqui.- alguém bateu na porta. Corri pra abrir e me deparei com Márlon, que segurava o braço de Joe com tanta força que chega escorria sangue do braço do menino. Arregalei os olhos e Márlon me puxou. Protestei, mas ele não ligou, continuou segurando meu braço. Que ficou muito, muito dolorido.
  Márlon nos levou até a casa dele. Uma casa de um andar, com telhado plano, paredes de granito polidas e pintadas de preto, uma varanda de madeira marrom clara com damas da noite, a porta era de madeira branca. No jardim enfrente a casa dele havia uma pequena trilha de terra que levava direto a porta da frente, as janelas tinham vidros escuros. Márlon nos empurrou para dentro.
  A sala era um lugar bonito, e mesmo com o medo me dominando, ali eu me senti no meu lugar, me senti como uma rainha devia se sentir ao sentar no seu trono pela primeira vez, confusa porém feliz.
  A sala tinha um sofá branco com almofadas pretas, uma mesa de cetro de madeira, cheia de papeis e mapas múndis, era iluminada por velas. Sombras de seres estranhos surgiam e desapareciam das paredes, havia um mural cheio de armas-adagas, espadas, arcos, alijavas, flechas, setas, bestas, dardos- e uma estante cheia de livros velhos. Havia um garoto próximo ao sofá, uma escada que parecia levar ao porão, o teto era pintado com cada constelação e... tempo, volta a fita. Um garoto? Voltei o olhar para este tal garoto, ele tinha cabelos e olhos escuros tal como o breu, a pele era clara, usava uma camiseta dos Beatles, tinha um iphone na mão e fones de ouvido no pescoço, usava uma calça jeans preta e tênis da Nike. ele me era um tanto familiar
 -  Você é Arthur, não?- perguntei, reconhecendo o garoto novo, ele me olhou curioso
 -  Depende, eu te conheço, ruivinha?- ele perguntou hesitante
 - Hã... eu sou da High Sky School.- falei o nome da escola em que estudávamos
 -  Ah, que pena, poderíamos ter nos dado tão bem se você tivesse ocultado este detalhe. Mas, sim, sou Arthur Avalon. E você seria?
 -  Serena Holt.- falei, ele assentiu levemente. Me virei para Márlon e falei- O.k, mas que droga ta acontecendo em nome de tudo que é mais sagrado. Explica.- falei, Márlon suspirou e se sentou, cruzei os braços esperando
 -  Lembram-se das que eu lhes contei? Sobre as Sombras... era tudo verdade.- Márlon falou, ergui a sobrancelha duvidosa. Arthur riu e disse
 -  Contou as histórias para eles? Depois o meu lado que quebra as regras.- olhei para Joe que parecia tão confuso quanto eu. Sentei no sofá e respirei fundo duas vezes.
 -  Olha, lembrar das histórias eu até lembro. Mas o que isso tem haver?- perguntei, Joe sentou-se do meu lado e segurou minha mão. Lembrei que minha mãe havia me dito certa vez que achava que o Joe estava afim de mim!!!!! Eu achara aquilo o cumulo do ridículo mas evitara Joe por uma semana. Não, não é que ele não fosse bonito, ou que eu não gostasse dele. Mas ele era um amigo, qualquer coisa além disso era pesadelo.
 -  As Sombras são reais.- Márlon disse- Alguns humanos, são... abençoados pelas Sombras, pessoas como nós, são chamadas de Ab Aeterno Inter Mortis. Significa ''De toda a eternidade entre os mortos.''  Provavelmente porque vivemos muito entre os vivos, o triplo de tempo que uma pessoa comum viveria. Mas, nossas almas só encontram a felicidade eterna e real dentre os mortos.- uni as sobrancelhas confusa, o que isso tem haver comigo?- Os Ab Aeterno, como preferimos ser chamados...- notei que ele se incluía nas frases- Somos escolhidos por algo especial, um talento, uma qualidade, um sentimento, um objeto, a data do nosso aniversário. -WHAT?!! Eu ouvi direito?
  O.k, agora é definitivo, o Márlon pirou... SOCORRO.
 - Márlon.- falei calma, ou como mamãe dizia, na minha ''voz de médica''.- Você está se sentindo bem?- indaguei. Márlon então gritou fazendo Joe e eu darmos um pulo
 -  EU NÃO ESTOU LOUCO. O.K, SERENA?- Arthur gargalhou com a cena, oh, meu Deus, ele achou engraçado! É a prova de que eu precisava pra ter certeza de que ele não era outro louco.
Me virei novamente para, Márlon, segurei a mão dele e forcei um sorriso compreensivo. A negação era normal. Ele passaria por ela... um dia.
 - Tem certeza de que esta bem, Márlon?- perguntei ainda no tom de medica. Márlon semicerrou os olhos, levantou andou de um lado por outro por um tempo, depois se virou e apontou o dedo para mim, em seus olhos havia o brilho da loucura.
 - Você! Posso apostar minha casa que tem as qualidades para servir a Décima Quinta Sombra do Bem.- ele disse e depois apontou o dedo para Joe.- E quanto a você, Joe, posso apostar cada Sombra Inferior que serve a minha casa, que você é qualificado o bastante pra servir a Décima Sexta Sombra do Bem.- Márlon afirmou convicto.
 -  No bilhete estava assinado Sombra do Mau...- Joe sussurrou como quem não quer nada. Arthur suspirou, ele estava sentado no chão atrás do sofá. Me virei e vi que ele estava lendo um livro de capa preta em que o titulo estava escrito em vermelho sangue em cada uma das paginas amareladas como ''Homo Sapiens Sapiens: Gênesis'' .
  Mas que merda é essa afinal? Um livro sobre a origem humana? Isso a gente aprende na escola, num curso de religião, sei lá... mas não num livro que tem a largura de três livros do volume único das Cronicas de Nárnia.
 -  As Sombras do Mau... nunca houve um único Ab Aeterno que pudesse servi-las, porém elas manipulam os que podem servir as do Bem, para que sirvam a elas.- Márlon explicou, o.k, esta quase me convencendo. QUASE.- Vocês são Ab Aeterno.- Hein? Tão tá. O.k, não tá nem perto de me convencer. Tive vontade de falar ''Prove'' ou qualquer coisa do gênero quando lembrei de quando curava minhas feridas e de que nunca na vida eu havia ficado doente...
 - Faz sentido.- disse Joe. Ih. Ferrei-me. Meu melhor amigo ficou louco. Como eu saio daqui? S.O.S. SOCORRO. HELP-ME. Policia, bombeiros, exercito, vizinhos, motoqueiros, e todos os outros salvadores da pátria, me salvem... tipo assim, AGORA!!!
 - O.k. Supondo. Supondo que eu acredite. Você disse uma vez que os Servos das Sombras são caçados por monstros do submundo e criaturas sobrenaturais como Sucumbas. Como escapavam?- perguntei se eu ia ser caçada, posso ao menos saber como sobreviver?
 -  Eles tinham poderes. A Décima Quinta Sombra do Bem, era a Sombra dos remédios, saúde, cura e magia. A Décima Sexta é a da salvação, velocidade, força e habilidade.
 -  O.k, desde quando o Joe é forte? Ou é bom em alguma coisa além de andar? E se quer minha opinião, nem isso ele faz direito.- falei
  - Alguém te perguntou alguma coisa, Serena Holt?- Joe perguntou, notei algo diferente na voz dele, estava sombria, retumbante e parecia com a voz que um rei deveria ter... majestosa, sei lá.
  Seja o que fosse agitou em mim dois sentimentos completamente contraditórios. Medo e Ultraje,
  Medo porque ele parecia poderoso, e perigoso. Ultraje por ele achar que tinha algum poder sobre mim.
 -  Parem.- Márlon falou. Notei que havia socado Joe no olho e ele me jogara no chão, meu braço doía pra caramba, e o nariz de Joe sangrava. Mas que droga tava acontecendo?- Vocês não podem se entregar aos Instintos das Sombras. Tem de cooperar. Se controlem.- Márlon falou com um tom de advertência, parecia haver um trovão em sua voz, me encolhi levemente e arreganhei os lábios deixando os dentes a amostra, Márlon me encarou e eu voltei a mim.        Levantei e tornei a me sentar no sofá, o mais longe possível de Joe.
  Havia algo instintivo de mais em mim naquele instante, um instinto tão antigo quanto o tempo e tão escondido quanto a água subterrânea, um instinto que se agitava ferozmente em mim, tentando voltar a superfície. Eu nunca batera em Joe. Pelo menos não forte o bastante para deixar marcas... no entanto ali estava ele com o olho roxo e eu com o braço dolorido. Virei o rosto e passei a encarar as Sombras que surgiam nas paredes e em seguida sumiam, voltei ao assunto principal.
 - E nossos pais?- perguntei
 - Devem estar no Reino das Sombras.- Arthur disse atrás do sofá, me virei para olha-lo, Arthur ergueu os olhos deixando o livro de lado.
 - Hein?- indaguei, Arthur revirou os olhos
 - É onde vivem as Sombras. Dã.- Arthur falou, fiz que entendi tudo mesmo sem entender nadica de nada.
 - Bem, se vão ao Reino das Sombras vão precisar de armas. E Arthur poderá guia-los.- Márlon disse
 - Você não acha mesmo que eu vou sair por ai com os queridinhos das Sombras Brancas?!- gritou Arthur ficando de pé de repente, a voz tão retumbante quanto um trovão.
 - Acho. Você me deve.- Márlon falou num rosnado, que a meus ouvidos pareceu o rosnar de um leão-da-montanha ou algo assim. Arthur rosnou em resposta os olhos refletindo de repente uma caveira, mas não havia caveira alguma na sala... como? É... olhei para Márlon, seus olhos brilhavam num tom de prata reluzente.
  Novamente o medo me dominou, Joe levantou ficando entre Arthur e Márlon. Joe se agachou lentamente, tocou o chão e seus olhos azuis tornaram-se brancos. Ele se levantou e rosnou baixo o som do rosnado de um... puma, eu acho. Eu estava arfante, sentindo uma especie de... odor, uma sensação, algo que se espalhava pela sala, algo psíquico. Magia... Arthur pulou sobre Joe, arreganhei os lábios me levantando, Márlon pulou sobre Arthur o afastando de Joe, que estava com o pescoço sagrando-sei de nada. Respirei fundo, estiquei os braços, Arthur e Márlon se afastaram, sangue escorrendo por seus olhos e por seu narizes.
 - Agora já chega!- sibilei, me ajoelhei ao lado de Joe toquei seu pescoço com uma mão e com a outra toquei seu olho e sussurrei- Cure.- o ferimento cicatrizou, e em pouco tempo até mesmo a cicatriz sumiu. Joe se sentou estatico.
 -  Ele vai ficar bem.- falei exausta. Me virei para Márlon que não mais sangrava, porém me encarava de forma curiosa.- Tudo bem. Disse que iamos precisar de armas. Então a julgar pela sua coleção ali na parede... não vamos ter de procurar.- falei, Márlon suspirou, atrás dele surgiu a sombra de um leão, mas assim que pisquei, esta desapareceu. Voltei a encarar Márlon, cujo os olhos voltaram a natural cor preta.
 - Muito bem. Mas não posso ir com vocês ao Reino. Fui banido a duzentos anos.- ignorei a parte dos anos. Márlon não podia ser tão velho... podia?- e vocês não podem ir sozinhos, além do que...- o interrompi falando
 -  Arthur vai nos levar até lá.- falei
 -  O que te faz pensar isso, Ruivinha?- ele perguntou
  - Isso-  falei e estiquei a mão, novamente sangue escorreu por seus olhos e por seu nariz, seus joelhos cederam e apertou a cabeça com as mãos, eu não tinha plena consciência do que estava fazendo, ou de como estava fazendo. Fazia e ponto final.- Você está nas minhas mãos. Agora, Márlon, que tal nos dar as drogas das nossas armas. Eu gosto de arco e flecha.- falei irritada.
 Infelizmente eu havia me convencido de que eu era um ''Ab'' sei lá o que das ''mortis''.
 O.k, também vou pro hospicio. Quero um quarto com janela e vista pro mar, por favor e obrigada.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Primeira Resenha. A Filha do Sangue







 A Filha do Sangue, começa como algo meio confuso, pessoalmente, acho que esta confusão é que o deixa mais intrigante, como seres humanos, queremos entender tudo. Um livro em que não entendemos tudo de cara nos ''desafia'', por assim dizer.
Nas primeiras folhas antes do prólogo, encontramos a hierarquias das joias- tipo você tem uma joia branca, sua joia é a mais fraca e a negra a mais forte- e na segunda, a hierarquia dos Sangue. Tipo, Viúvas Negras, Príncipes dos senhores da guerra, e... é claro, as Rainhas, ou também chamadas as Feiticeiras.
Conforme o livro se segue, encontramos três personagens que ''se odeiam'' (ou vem a se odiar), eles são Saetan SaDiablo, senhor supremo da ampulheta. Lucivar Yaslana (SaDiablo), filho de Saetan, com uma eriena e ele tá preso em Pruul (só um detalhe, o cara tem asas...) e Daemon Sadi (SaDiablo) um filho bastardo de Saetan com Tersa, perigoso e também conhecido como o Sádico. São todos muito afastados, muito poderosos, perigosos e... são praticamente inimigos. O que impede que se matem? Um conhecimento em comum. Jaenelle Angelline, a personagem principal. Um garota de 12 anos, que se tornara a Rainha das Trevas (também conhecida como Feiticeira). A menina, Jaenelle sofre muito, e seu passado, não só é um mistério, como também assombroso. Jaenelle possui todas as joias das trevas. Desde de a Branca passando pela Olho de TigreRosa, até a Negra passando pela Azul-Safira e a Cinza-Ébano.
A garota não faz ideia do quão poderosa, e perigosa é. Mas, uma vez que seus inimigos- mulheres arrogantes e cruéis, dentre elas Dorothea SaDiablo e Hekatah- descobrirem que ela é a Feiticeira, seu destino pode ser a morte, ou... suas inimigas podem manipula-la, visto que Jaenelle tem doze anos e confia em todos, ela não sabe, a quem deve temer.
Por isso, cabe a Saetan, seu tutor na Arte- feitiçaria- Lucivar, seu amigo e protetor e Daemon, seu amigo e... talvez, um dia, futuro amor (sim, eu quero o Daemon com a Jaenelle, no próximo livro parece que ela já tem 18, então não tem problema algum), cabe a eles, que se odeiam, que querem a morte uns dos outros, a manter Jaenelle viva e segura.
Mas, há perigos dos quais eles não podem esconde-la, afinal, como se esconde alguém... da própria família?

Uma das folhas deste-maravilhoso- livro diz 

Era poder demais. Nem os Sangue estavam destinados a deter tal poder. Nem a Feiticeira jamais controlara todo esse poder. A verdade é que esta menina controlava. Esta jovem Rainha.

A filha de sua alma. Com esforço, Saetan estabilizou a respiração. Poderia aceita-la. Poderia ama-la. Ou poderia temê-la. A decisão cabia a ele, e o que quer que decidisse aqui e agora, seria uma decisão com a qual teria de viver.



E ai? O livro vale a pena? Espero que gostem desta resenha. A próxima será sobre, Coração Envenenado.
Este blog é agora uma forma de eu matar a saudade de vocês, até o próximo post.